02 março 2008

novo website


o website do Tríptico Æminíaco mudou-se para o seguinte endereço:

http://tripticoaeminiaco.wordpress.com

07 outubro 2007

Acta: 2-10-2007

Rondando as dezasseis horas e quarenta e cinco minutos do segundo dia do mês de Outubro do ano de dois mil e sete, foi aberta, com a seguinte ordem de trabalhos, a reunião extraordinária do Tríptico Æminíaco a que esta acta se refere:

1) Conclusão da discussão acerca do processo eleitoral para a DG/AAC.

a) O que esteve mal no ano passado?

b) Propor alternativas para os problemas apontados.

2) Discussão da proposta do governo para o novo sistema de empréstimos.

a) Propiciará isto aumento da propina nos anos vindouros?

3) Análise do discurso proferido pelo Reitor na Abertura Solene das aulas.

4) Organizar material em arquivo e actualizar blogue.

a) Como melhor utilizar o blogue para lançar comunicados?

No momento do encerramento da reunião, pelas dezoito horas e quinze minutos, estavam deliberados e assentes os pontos seguintes:

1) Questionamos da efectiva funcionalidade da Comissão Eleitoral pelo facto de não vermos ser tomados procedimentos conducentes à justa penalização das listas em virtude das denunciadas e comprovadas queixas de caciquismo, desrespeito ecológico, e outros abusos, e questionamos igualmente a natureza passiva deste órgão, propondo que passe a ser também activo, i.e., que não se limite a trabalhar com os dados que lhe são enviados, mas também os procure recolher com investigação própria, por meios a definir em Magna adequada (art. 86.º dos Estatutos da AAC).

2) No referente ao presente ponto, deparámo-nos com a necessidade de esclarecer as seguintes questões, muito debatíveis, que devem ser discutidas convenientemente para permitir a construção de uma opinião definitiva na questão inicialmente lançada:

No que concerne ao pagamento das propinas, devem diferenciar-se os estudantes também em função do curso que frequentam, e das necessidades orçamentais específicas deste?

Os critérios jurídicos que regulam o aumento da propina, apesar de se orientarem sempre para não possibilitar o aumento desmesurado desta, parecem ser suficientemente vagos para permitir, agora que o sistema de empréstimos permite a todos a oportunidade de frequentar o ensino superior, ninguém sendo excluído pela impossibilidade de pagar o valor da propina, que esta aumente livremente, a coberto da flexibilidade oferecida pelos empréstimos.

Relacionação com a problemática do aumento de propinas pré-anunciada (no ano vindouro ou no máximo daqui a dois anos) e as soluções encontradas para fazer face a essa situação.

Não houve tempo suficiente para abordar nenhum dos pontos remanescentes. Estes serão extrapolados para a ordem de trabalhos da próxima reunião a ser realizada, sendo plausível a realização de uma reunião extraordinária com o intento específico de os cobrir devidamente.

Acta: 26-09-2007

Rondando as dezassete horas e vinte minutos do vigésimo sexto dia do mês de Setembro do ano de dois mil e sete, foi aberta, com a seguinte ordem de trabalhos, a reunião ordinária do Tríptico Æminíaco a que esta acta se refere:

1) Decidir pelo envio ou não de um artigo a ser publicado no jornal A Cabra.

a) Devemos, de todo, publicar algo?

b) Se sim, o quê?

2) Discussão acerca do processo eleitoral para a DG/AAC.

a) O que esteve mal no passado?

b) Propor alternativas aos problemas apontados.

3) Discussão da proposta do governo para o novo sistema de empréstimos.

a) Propiciará isto um aumento da propina nos anos vindouros?

4) Análise do discurso proferido pelo Reitor na Abertura Solene das aulas.

5) Organizar material em arquivo e actualizar blogue.

a) Como melhor utilizar o blogue para lançar comunicados?

No momento do encerramento da reunião, pelas dezanove horas, estavam deliberados e assentes os pontos seguintes:

1) Ambas as alíneas foram avaliadas separadamente:

a) Apesar da divisão de opiniões, concluiu-se que, dada a relativa imaturidade dos trabalhos até agora desenvolvidos, ainda não é o momento oportuno para tomar este tipo de iniciativa.

b) Ainda que a decisão final tenha sido pela não publicação, durante o processo de discussão foi abordada realisticamente a opção de publicar, e seguindo essa linha de pensamento foram consideradas duas possibilidades para dar corpo ao artigo; uma meramente expondo a existência do e demonstrando assim como em Coimbra a praxe ainda significa grupos académicos de tertúlia e não apenas de boémia, aproveitando ainda para expor os nossos objectivos e trabalho feito. Outra, em que se fizesse um apelo ao sentido de praxe e de participação directamente ao público, visto que não foi obtida resposta ao nosso comunicado por parte do Dux Veteranorum. A ser decidido por esta segunda publicação, o artigo definitivo teria sido uma adaptação do texto da autoria do Nelson, que será incluído sem qualquer alteração ao original, como primeiro anexo à acta.

2) Sobre este ponto foi elaborado um esboço, mas a duração da reunião não permitiu o seu desenvolvimento apropriado.

Não houve tempo suficiente para abordar nenhum dos pontos remanescentes. Estes, assim como aquele que foi incompletamente tratado, serão extrapolados para a ordem de trabalhos da próxima reunião a ser realizada, sendo plausível a realização de uma reunião extraordinária com o intento específico de os cobrir devidamente.

Anexo I:

Invulgar parece que nos dias correntes surjam interesses descomprometidos e vontades organizadas. Para nós é natural, e natural é também o esforço que intentamos para tornar a nossa academia num lar intelectual e não numa prisão de preguiças e inércias. E quando a paternalidade professoral se dilui na leveza da abordagem estudantil ao mundo universitário, quando o núcleo familiar já não é uma presença mas um refúgio, quando as amizades se moderam com o dispersar dos caminhos optados, a praxe académica surge como um importantíssimo instrumento de salvaguarda psicossocial… Desaproveitado, incompreendido e insultado.

É por estas razões que, em Defesa da Praxe e com o inconformismo estudantil que é também marca do nosso Corpo Académico, manifestamos as nossas preocupações e os nossos intentos.

Muitos dos que agora nos lêem já vêem uma mancha infamante no termo Praxe. Praxe lembra facilmente violência, abusos, vicio, corrupção… Não nos devemos insurgir contra isto? Capa e Batina não podem mais ter o valor de igualdade, dignidade, honorabilidade e irmandade académica? Estaremos condenados ao opróbrio, à generalização, ao vazio? Desistiremos de setecentos anos de história?!

Nós, nunca!

Apostamos na razoabilidade. Enviámos uma proposta ao Conselho de Veteranos, publicada no nosso blogue. Este artigo apenas pretende despertar consciências e lembrar que desistir é fácil e o que é fácil não é de Estudante de Coimbra!

16 setembro 2007

E-mail ao Dux Veteranorum

Por ocasião da revisão do Código da Praxe, e aproveitando a actual ruptura de valores no seio da Academia, o TÆ decidiu intervir enviando ao Conselho de Veteranos, órgão responsável por esta reforma, um conjunto de ideias sobre procedimentos de aplicação das normas praxistas. Publicamos seguidamente o texto enviado por e-mail (e cuja recepção foi confirmada) ao Dux Veteranorum.


Ao Conselho de Veteranos

Perante o cenário de descrédito geral que se tem feito sentir recair sobre a Praxe Académica, com pesados reflexos por entre a comunicação social e a abundância de erróneos preconceitos quanto ao teor desta que se encontram enraizados dentro e fora do seio universitário, e, ainda, numa tentativa de combater o agravamento desta situação que se tem feito sentir progressivamente desde um passado não tão próximo, o Tríptico Æminíaco vem sugerir, por ocasião da revisão do Código da Praxe, uma diferente táctica de abordagem à "fiscalização/controlo" da actividade praxista.

Tentaremos explicar, explorar e fundamentar o porquê destas opiniões, frisando no entanto que estamos sempre abertos e disponíveis a todo e qualquer feedback relativo às nossas ideias, e ao porquê de elas serem ou não válidas, submetendo-nos de bom grado ao conhecimento e sensatez do Conselho de Veteranos, que, confiamos, nos irá orientar para que sejamos mais realistas e úteis na ajuda que desejamos prestar.

Depois de reflectir sobre o problema acima apresentado, do descrédito que incide sobre a Praxe Académica, concluímos que infelizmente essa imagem muito se fundamenta na má prática tão comum por parte de quem leva a cabo tais actividades de praxe. De facto, sendo verdade que incidentes realmente graves acontecem raramente, esses atraem um mediatismo muito negativo, que depois é suportado de forma basal pela praxe praticada por pessoas que não sabem, de facto, praxar. É demasiado comum encontrar quem não saiba usar o traje devidamente, ou quem nunca tenha lido o Código da Praxe, ou quem desconheça o significado simbólico de gestos como o eferreá ou o significado histórico da cor negra do traje, e, mais grave de tudo, quem não tenha o senso comum mínimo de saber quais os limites que separam uma praxe razoável de um ataque abusivo.

Confrontados com esta situação, e após discutir e eliminar algumas ideias inviáveis, acabámos por concordar que o melhor meio de contrariar esta tendência é através de um ensinar a praxar. Mas como fazer isso? Pensámos em 3 pontos fulcrais:

1) No início de todos os anos lectivos, providenciar a realização de acções de formação, durante uma a duas semanas depois do início das aulas para cada curso, de forma repetida e em vários horários, por forma a possibilitar a comparência de todos os interessados. Para que haja uma motivação das pessoas a participar nesta acção, além do efeito da aplicação do ponto 2) (sendo que a própria formação deverá ser estruturada por forma a também estabelecer a força deste), deverá ser tido em conta que afixar cartazes não chega, para quem não sabe do que se trata a priori, e como se tem comprovado – quanto mais não seja pela adesão às Assembleias Magnas – também não se interessa muito por si só. É essencial informar proactivamente as pessoas de que isso irá acontecer, recorrer a alguém que vá falar com caloiros, doutores e quiçá pais na própria tenda das matrículas, e que os incite a participar e a descobrir o que é a praxe de forma segura e sem falsos preconceitos. É essencial que haja quem fale disso, quem ande nas ruas quando os cursos em massa andam a levar os caloiros para as picardias, e vá informando as pessoas. E depois, também há que dispor das instalações que temos, como o mini-anfiteatro da AAC, para realizar isto num ambiente suficientemente sério e fechado para desencorajar a tentação de os padrinhos arrastarem os caloiros dali para fora por mera falta de interesse.

2) Apostar no laço padrinho – caloiro para garantir a manutenção do interesse pela praxe, do cumprimento de uma praxe adequada, e de uma transmissão activa, íntegra, e interessada dos usos e costumes que constituem a praxe, de padrinho para caloiro. A mero título de exemplo, um caloiro que na acção de formação proposta em 1) fosse sensibilizado para o que realmente é a vivência da praxe, e que depois pudesse usufruir dela devido à boa prática desta que experimentou por parte dos doutores, enquanto caloiro, ao chegar a sua vez de apadrinhar um caloiro, certamente lhe incitaria o interesse pela praxe e o levaria pessoalmente à acção de formação desse ano.

3) Este é o ponto que se nos afigurou mais difícil de desenvolver, embora seja o fundamento para tudo o que subjaz aos dois anteriores. Não conseguimos uma posição muito forte ou esclarecida neste ponto principalmente porque desconhecemos a realidade dentro do Conselho de Veteranos. Não sabemos por quantos Veteranos é composto, não sabemos qual a eventual disponibilidade destes, não sabemos quais os recursos de que realmente dispõem. Mas supondo que não se verificam limitações, a nossa visão consiste no seguinte:

Actualmente, o Conselho de Veteranos é um órgão muito fechado. Não que alguma vez tenhamos tido conhecimento da recusa a um tirar de dúvidas, ou a uma queixa sobre abusos da praxe, ou seja ao que for. Mas o facto é que, sendo tudo isso verdade, é-o dentro apenas da Sala Sr. Xico. O estudante tem que procurar o Conselho de Veteranos para atingir os seus fins. Não que isto esteja mal, afinal é mesmo assim que se supõe que deva funcionar, mas tendo em conta o discutido acima, se é tão largo já o desconhecimento da praxe e a falta de interesse e cuidado para bem a praticar, aqueles que fazem o mal, nunca se dirigirão ao Conselho em busca de ser corrigidos. E assim, o problema nunca se resolverá. Não será de todo descabido, portanto, uma mudança na forma de actuar deste órgão. Não uma mudança marcada, oficiosa ou oficial, mas um simples sair à rua. Principalmente no início dos anos lectivos, quando a Praxe sai à rua sem medo, ir acompanhá-la. Dar uma vista de olhos. E, no terreno, de forma devida, ir chamando à atenção aqueles que não saibam o que fazem. Não sugerimos nenhum modo de actuação específico – seja ir às unhas punitivamente ou simplesmente conversar e ir ensinando, ou seja como for – apenas sugerimos que se actue. Lá, onde o mal acontece. Para o cortar pela raiz




Post scriptum: considerámos apresentar uma estrutura organizacional mais elaborada, com órgãos próprios de tarefas previamente delineadas; todavia, e dadas a radicalidade de tal alteração a par da eventual pouca operacionalidade de tal sistema, dado sobretudo ao corropio do início do ano onde todos os erros se manifestam e se propagam, pensámos nesta abordagem mais incisiva aproveitando a estrutura existente e despertando apenas as atitudes. Oxalá seja a melhor para todos.

Coimbra, 31 de Julho de 2007

Os membros do Tríptico Æminíaco:

(Luís C. Rodrigues)

(Nelson F. Coelho)

(Pedro L.P. Sousa e Silva)

10 setembro 2007

Carta de 3 de Maio de 2007

Após assistirmos a uma acção da DG/AAC que culminou na entrega de uma carta de reivindicações ao Magnífico Reitor da UC e o envio desta ao Governo desta nação, e tendo lido e pensado o documento, decidimos nas nossas reuniões que um dos pontos, porque insuficientemente desenvolvido, estava lacunoso; quiçá vago. Assim, e em resposta aos
parágrafos:

(…) Consideramos, dessa forma, que ter elementos externos à Instituição em alguns dos seus Órgãos deve ser consagrado na Lei e que podem ser pensados Órgãos em que a sua presença seja mais efectiva desde que competências consultivas.

Os elementos externos devem estar em Órgãos que ajudem a definir a estratégia da Universidade a longo prazo, analisando índices económicos, de emprego, de crescimento da economia ou ao invés de retracção em certos sectores. Um Órgão que reúna com periodicidade regular mas espaçada.

Em Órgãos científicos e de decisões administrativas não vemos utilidade na presença de elementos externos.(…)

decidimos enviar à DG/AAC e ao Magnífico Reitor da UC uma carta na qual expusemos o desenvolvimento dos conceitos abordados e orientação que cremos ser a mais benéfica para toda a sociedade, em particular para a Universidade. Publicamos, assim, seguidamente, essa carta.



Ao Reitor da Universidade de Coimbra

Ao Gabinete da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra

Perante a tomada de posição dos estudantes eleitos para os órgãos de gestão da Universidade de Coimbra no que concerne à participação de elementos externos à Universidade nestes mesmos órgãos, entregue e enviada pela DG/AAC no dia 26 de Abril de 2007, ao Reitor da Universidade de Coimbra e ao Governo de Portugal, respectivamente, o Tríptico Æminíaco, enquanto Corpo Académico autónomo de preocupações activas na busca da cidadania no seio da Academia, toma a liberdade e usa do direito de propor a discussão pública do conjunto de medidas que seguidamente elencamos.

A Universidade, sendo composta de múltiplas Faculdades, cada uma com múltiplos cursos, não poderá ser gerida apenas como um todo. Cremos que cada área de estudo, assim como cada área de posterior investigação, carece de um tratamento especial. Assim se justifica a relativa independência que cada Faculdade goza nomeadamente na definição dos seus métodos pedagógicos e da sua orientação científica. Existe todavia uma assembleia que reúne membros de cada uma das Faculdades para discutir questões administrativas e políticas. Será esta que definirá a orientação da Universidade enquanto Instituição Pública independente do Governo. A questão que aqui se trata é a da abertura destes órgãos à sociedade civil, a entidades que possam tomar decisões que não as afectem directamente.

A ideia postulada na referida tomada de posição, acerca da consagração em Lei e da competência consultiva destas entidades fez-nos tremer no vazio que propala. Necessitamos, portanto, de propor medidas mais concretas, medidas que revelem o nosso melhor conhecimento da situação em causa, medidas que nos protejam dos problemas contra os quais há tanto tempo pugnamos! Mas não vemos, também, a Universidade como uma bolha fechada. A imagem do Estudante Universitário, do Estudante da Universidade de Coimbra, não pode ser legitimada com políticas de afastamento e de elitismo frívolo. Se estamos cientes da qualidade da nossa formação e da convicção dos nossos valores, não temamos esta abertura que o tempo nos propõe! Saibamos, pois, não só o que queremos mas como o queremos, deixando um mínimo espaço à discricionariedade dos que nesta se instalam ocupando um espaço abafador da liberdade.

Assim, o Tríptico Æminíaco propõe uma parceria inteligente. Os órgãos da Universidade têm funções demasiadamente comprometedoras para permitir que um elemento externo possa trazer, mais do que instabilidade, a certeza de um desvio insalubre aos objectivos que os todos os membros desta lhes reconhecem. Logo, e cientes do factor civil como uma mais-valia nomeadamente numa opinião fundamentada e real do mercado de trabalho e da aplicabilidade prática das formações veiculadas na Academia, postulamos a criação, a todas as reuniões de qualquer órgão de gestão de cada Faculdade, e com base nos objectivos previstos na ordem de trabalhos dessa reunião, um órgão ad hoc composto por ex-alunos, profissionais e/ou empresários que aí desempenharão, através do seu parecer, a função de enriquecer a discussão nesta reunião com a sua perspectiva realista, actual e informada respeitante a todos os aspectos externos à Faculdade, mas para os quais esta é importante.

Este parecer deverá, como tal, apresentar objectivamente:

1. as consequências práticas da tomada de decisão iminente;

2. soluções alternativas e sua justificação;

3. tendências nacionais e internacionais.

Estes três pontos fundamentais levam-nos a questionar a natureza da composição do órgão. Somos neste caso pela rotatividade: nenhum elemento poderá participar numa reunião dessa Faculdade mais do que uma vez - assim pretendemos assegurar que nenhum lobby se apodere do juízo imparcial dos participantes. Estes deverão ser notificados individualmente com uma razoável antecedência, sendo informados da ordem de trabalhos, podendo, obviamente, obstar a qualquer participação; durante esse tempo, reunir-se-ão, preparando o parecer a apresentar e outras ideias a debater; não podendo ser, como preferencialmente se exigiria, em igual número aos restantes representantes de cada grupo representado, eles terão obrigatoriamente de ser num número que respeite padrões de razoabilidade técnica e democrática; a sua participação será tornada pública por motivos de credibilidade e transparência institucionais, assim como o parecer por eles emitido. Podemos assim exprimir a nossa discordância em relação à ideia de uma periodicidade “regular mas espaçada” proposta na tomada de posição primariamente citada: queremos um órgão em directa ligação com os corpos decisores das Faculdades para que as grandes questões sejam alimentadas por mais pontos de vista levando assim a cabo um debate completo ao bom gosto da vida democrática.

Em suma, cremos que existe uma reciprocidade positiva nesta organização. Não só a Universidade se abre à vida real, levando os alunos a compreenderem imediatamente o seu futuro papel na sociedade e como aperfeiçoá-lo e os professores a privilegiarem métodos e conteúdos de maior preponderância na vida activa, como também a sociedade civil consegue intervir na Universidade, compreendendo melhor o pólo de atracção que em potência representa e investindo num ensino de qualidade, dando um exemplo empresarial de cidadania, tudo numa dialéctica de construção orientada para uma sociedade mais informada, mais produtiva, mais civilizada.

Para concluir, resta realçar a plena e voluntariosa disponibilidade do Tríptico Æminíaco em colaborar, discutir, construir e trabalhar em tudo o que ajude aos objectivos ínsitos neste comunicado.

Coimbra, 3 de Maio de 2007

Os membros do Tríptico Æminíaco:

(Luís C. Rodrigues)

(Nelson F. Coelho)

(Pedro L.P. Sousa e Silva)

22 agosto 2007

Do Simbolismo do Tríptico Æminíaco

DO SIMBOLISMO

Nascido, em ideal, de diálogos descomprometidos de tempo e de espaço, o Tríptico Æminíaco deu oficialmente início às suas actividades aquando da assinatura do seu Estatuto de Corpo Académico, na Sala dos Capelos, a 24 de Fevereiro de 2007, despertando com ele a vontade dos seus membros incarnada num logótipo e nome misteriosos. Cabe-nos pois, ao abrigo do nosso espírito de abertura a toda a comunidade (espírito este ínsito no próprio logótipo), a tarefa de desvendar as razões para a existência destes e as razões que subjazem a toda a simbologia neles empregue em particular.

Em primeiro lugar o porquê de adoptar símbolos. De facto, nada se exigiria a um Corpo Académico tão sui generis. Os membros do decidiram porém que um nome e uma imagem que veiculassem os princípios fundamentais por que se rege este Corpo seriam úteis e benéficos, nomeadamente para encabeçar todas as acções do . Trata-se, portanto, de uma escolha que pressupõe o conhecimento das razões que seguidamente expomos: não se trata de ídolos, é uma extracção imagética do essencial valorativo do Corpo que os motiva.

E ainda que desperte mais curiosidade o logótipo do nosso Corpo, o símbolo maior, porque primeiro, porque pronunciável, é o seu nome, que lhe distingue a alçada. Tríptico Æminíaco. Ainda que aparentemente críptico, este nome não é na realidade opaco de todo, pois a palavra Triptíco não é senão uma derivação estilística de Três, que é o número de membros que constituem o corpo, e já Æminíaco pretende ilustrar a cidade de Coimbra, pois, ainda que não sendo daí naturais os membros constituintes deste Corpo, é essencialmente nesse espaço que esperam ver reflectidos os frutos do seu trabalho. Seria então pertinente perguntar porquê Æminíaco e não Conimbricense. Essa escolha do nome histórico em detrimento do actual prende-se à vontade manifesta do Corpo em nunca deixar de olhar à riqueza e sabedoria que traz consigo a história desta cidade, enquanto que nas suas funções trabalha com realismo sobre o presente mirando o futuro com uma ambição de ideal humanista.

Em segundo lugar, explicam-se os elementos da imagem que criámos e adoptámos.

É num fundo branco que se desenha um triângulo equilátero de grossas linhas negras que culminam em cada um dos seus três vértices num círculo cheio também a negro. No interior do triângulo, cujos dois dos três vértices repousam horizontalmente na base sustentando o vértice superior, está desenhado, a linhas negras, o símbolo da antiga cidade muralhada da clássica Æminium, de acordo com a orientação de que o topo do desenho da muralha é correspondente ao norte. Dentro desta muralha está a torre da velha Cabra da Universidade de Coimbra, também ela a negro, assentando a sua base no rebordo da muralha.

Sendo o irremediavelmente composto por três membros, imaginámos este triângulo para representar um espaço de acção rodeado de cada um deles. Surgiram as esferas, como os membros do corpo, indiferenciadas entre si e destituídas de lados, simbolizando o pensamento descomprometido e a infinita vontade de alcançar mais sapiência. A ligar estas esferas três linhas ininterruptas, preenchidas pela densa amizade, respeito e devoção que ligam os três membros entre si. O triângulo assim formado, orientado para cima, representa o céu como o nosso almejado limite e a terra como o nosso campo de batalha. Dentro de nós uma alma, uma cidade, Coimbra, no seu tradicional sentido histórico e cultural. A antiga Æminium é para nós a imagem de uma cidade autêntica e inimitável de tradições imortais que urge preservar e continuar. No entanto, a muralha é aberta, assim como aberta ao mundo e à actualidade é a cidade e a Universidade que nela reside, imergida dos valores em que todos vivemos e aprendemos. A torre é, por seu próprio direito, o símbolo dessa Universidade da qual fazemos parte e para a qual dedicamos também o nosso trabalho. Mas essa Universidade não está presa dentro das muralhas. Tem cinco saídas, assim como cinco são os continentes do nosso mundo, eixos onde ressoará para sempre o espírito tonitruante dos saberes, das tradições, dos valores e dos amores de Coimbra.

O tem por isto estes seus símbolos. Mas estes não acabarão nunca de se preencher de novos significados, pois interminável será também a abertura dos seus membros ao preenchimento por novas experiências, novos saberes, novos valores... Sempre iluminados pela brilhante luz da Universidade de Coimbra!

16 maio 2007

Manifesto de Pedro L. P. de Sousa e Silva

Pergunto-me o que vocês vêm quando olham para Coimbra.

Decerto, muita gente de passagem não vê mais que casas e ruas. Outros, que o Mondego viu nascer, vêm sonhos e vidas, e um lar. Outros ainda, verão um projecto, uma escapatória, uma família, uma paisagem, um negócio, um quotidiano... Quantos mais significados terá Coimbra, escondidos no íntimo de cada um que conhece o seu nome?

Também eu vejo em Coimbra uma míriade de significados. Em destaque, no meio de muitos, vejo uma Academia. Vejo o investimento de milhares de jovens que procuram um bom amanhã: eles constroem esse amanhã.

Não o fazem sozinhos, mas numa equipa constituída por todos os estudantes, por todos os docentes, por todos os funcionários, e por todos os que coordenam e administram este todo. É uma grande equipa, na qual se inclui a nossa nação e quiçá uma comunidade ainda mais vasta, que está empenhada em garantir que amanhã existam mais pessoas melhor formadas, mais trabalhadores mais eficientes, contribuindo para melhorar ainda mais as coisas boas que só se conquistam com suor, e levando em última instância a deixar o mundo melhor do que o encontrámos.

É isto que eu vejo em Coimbra, e o ideal pelo qual me comprometo a lutar. Quero fazer parte activa desta equipa, e por isso integro o Tríptico Æminíaco que vemos nascer. Acredito que, com a companhia do Luís e do Nelson, poderei contribuir para os rumos da academia com uma palavra sensata, neutra, sem a turbidez que acarretam partidos e políticas. Desejo contribuir, não para que haja mais acção, mas para que a que existe seja melhor. Quero representar uma voz desinteressada, sem quaisquer lucros ou rendimento ou proveito próprio senão o que usufruirei por viver num mundo realmente melhor e mais belo.

Esse é o meu objectivo. É a minha visão quando vejo Coimbra.


Pedro Silva.

Manifesto de Nelson F. Coelho

MANIFESTO PESSOAL DE N.F.C.

SOBRE

A INSTITUIÇÃO DO

TRÍPTICO AEMINÍACO

Todos os nascimentos devem ser comemorados com a plena consciência de relevarem para a continuidade da Humanidade. O nascimento do Tríptico Aeminíaco não poderá ser excepção. E eu, como pai fundador e membro originário, não posso deixar de apresentar a minha satisfação e, simultaneamente, o meu desejo de comprometimento sério e dedicado a este Corpo académico.

Escuso-me de contar estultas histórias pré-natais – cinjo-me ao árduo trabalho de vaticinar todos os sucessos deste corpo. Sim, porque torná-lo-ei grande e importante!

Sempre me soube orientar por rígidos princípios, imutáveis, diria, na medida em que não se tornem absurdos no tempo a que eu pertenço. E assim pretendo educar e orientar este Corpo – ensinar-lhe os valores do respeito pelo compromisso assumido, inteligência e previdência na mudança de posições, sempre com o fiel da balança a pender para o único lado onde a justiça se encontra, o meio termo, a mediania dourada.

Outrossim me identifico com a autoridade da razão e da sua busca infinita dentro de cada um de nós. Só assim posso afirmar que em caso algum aceitarei juízos e conceitos, verdades ou mentiras, dogmas ou futilidades – qualquer mínimo átomo que me seja veiculado por exteriores – sem os questionar, sem os olhar criticamente, sem ser senhor da minha opinião, não me sujeitando em caso algum à vassalagem da moda, ao embalamento por lugares-comuns. Só quem usa a razão tem razão, este será um dos meus lemas na condução do Corpo à sua finalidade de protagonista do livre exercício da cidadania académica!

Todavia, relembro que não sou o único pai deste Corpo, tendo ele uma tríade deles, cada um com um contributo especial e imprescindível na sua criação, no seu desenvolvimento e em cada fracção da sua acção, se é que não consideramos a sua acção como um todo lógico e coeso, insusceptível de qualquer fissão aniquiladora dos vorazes críticos destrutivos… Mas cesse o palavreado preambular e passemos ao juramento, que no tribunal da sociedade apenas estas palavras serão tidas, nunca as intenções, por mais lídimas e bem-intencionadas que sejam.

Assim, eu, Nelson Fernando Coelho, discípulo da Insigne Universidade Conimbricense mas Senhor da minha doutrina, juro, por minha honra, respeitar e fazer respeitar o Estatuto do Corpo Académico que é o Tríptico Aeminíaco e contribuir com toda a minha devoção à insofismável procura da rectidão académica através dos meios legítimos e legitimados que a Academia me concede, sempre com o fim de tornar a Universidade, a Nação e o Mundo mais sérios, mais verdadeiros, mais justos.

Escrito em Aljubarrota a 24 de Dezembro de 2006.

NELSON FERNANDO COELHO

Manifesto de Luís C. Rodrigues

Eu, Luís Carlos Bento Rodrigues, manifesto com toda a minha honra e sentido de responsabilidade o meu desejo em pertencer no Tríptico Aeminíaco.

O meu desejo vai ao encontro de trabalhar em prol do interesse geral dos estudantes do ensino superior, analisando cuidadosamente toda a esfera política, social, económica e cultural do país de forma critica, meticulosa e irreverente.

Quero fazer da minha participação uma mais-valia para a Universidade, estando activo e atento seguindo os princípios de democraticidade, independência e lutar em prol dos Direitos Humanos como consagram os estatutos da AAC.

É com orgulho e alegria que me junto a mais duas pessoas: o Pedro e o Nelson. É com eles que julgo ser correcto realizar o meu desejo, com espírito de grupo unido, coeso e forte! Que não me faltem moléculas de ATP nem a aspirina para dar conta de possíveis dores de cabeça…

Um grito de alegria, Amigos!

Coimbra é hoje!

28 fevereiro 2007

Estatuto do Tríptico Æminíaco

Estatuto do Corpo Académico

Título I

Do Corpo

Artigo 1.º

Do nome

1. O nome oficial deste Corpo Académico formado com a ratificação deste Estatuto pelos seus membros é Tríptico Æminíaco.

2. Somente a extinção deste Corpo pode ditar a extinção do seu nome.

Artigo 2.º

Da simbologia

1. O nome do Corpo será o seu símbolo maior, devendo ser anunciado sempre que requerido por exteriores.

2. O Corpo terá como símbolo um livro.

a) O livro terá a totalidade das páginas originalmente em branco.

b) A capa do livro será dura, de cor negra, ostentando visivelmente na sua parte frontal o Selo do Tríptico Æminíaco e no seu dorso, a letras brancas, o nome dos três membros do Corpo, por ordem alfabética.

c) O livro será preenchido nas reuniões que antecedam as Assembleias Magnas da AAC com as deliberações do grupo para esse momento de acção.

d) A abertura do livro nos momentos de acção será regulada no título destinado a estes.

e) O livro será, após o seu preenchimento, arquivado em local seguro a designar em reunião, e substituído por outro igual ao original deste.

3. O Corpo terá um Selo.

a) O Selo figurará na capa do livro de acordo com a alínea b) do número 2. do artigo 2.º.

b) O Selo figurará no órgão oficial de comunicação social do Corpo.

c) A apresentação de propostas para o Selo poderá ser feita apenas por membros do Corpo, devendo essas propostas ser acompanhadas de um texto que explique a simbologia do Selo apresentado; o Selo, assim como o texto aprovados estarão anexados ao presente estatuto, sendo retirados e substituídos no caso da sua revogação.

d) O Selo é revogável por unanimidade devendo ser substituído imediatamente por outro.

e) O Selo servirá de assinatura subsidiária de textos oficiais do Corpo.

Artigo 3º

Dos membros

1. São os membros do Corpo as seguintes pessoas, no final subscritas:

1. - Luís C. Rodrigues

2. - Nelson F. Coelho

3. - Pedro L.P. de Sousa e Silva

2. Não existe qualquer tipo de hierarquia entre os membros, sendo portanto iguais entre si e para o exterior.

3. Cada membro responde a um vínculo de comprometimento e dedicação para com o Corpo e os restantes membros.

4. Os membros do Corpo fazem dele parte de seu livre consentimento podendo dele se desvincular livremente.

5. Não são exigíveis, em caso algum, compensações ou indemnizações pela desvinculação do Corpo.

6. É considerado desvinculado o membro que demonstrar uma excessiva e flagrante falta de diligência na actividade do Corpo.

7. O Corpo é declarado extinto no caso da desvinculação, ou desaparecimento de qualquer um dos membros.

8. Verificando-se o número anterior do corrente artigo, os restantes membros comprometem-se a persistir nos ideais primeiros que motivaram a génese do Corpo.

Artigo 4.º

Outras partes intervenientes

1. É aceite, sem prejuízo do artigo anterior, a participação de outras pessoas no trabalho desenvolvido pelo Corpo.

2. Tais pessoas são tidas como partes extraordinárias e a sua participação só é possível no caso de unânime consentimento expresso por todos os membros do Corpo.

3. Os termos da participação destas partes são reguladas no Título II.

Título II

Da organização

Artigo 5.º

Reuniões

1. É impreterível a presença dos três membros para que qualquer reunião tenha um efeito vinculativo.

2. As reuniões ordinárias realizar-se-ão nos meados de todos e cada mês do ano.

3. As reuniões realizar-se-ão num local a designar no início da última reunião realizada.

4. São realizáveis, com os mesmos efeitos, reuniões extraordinárias a qualquer altura.

5. As reuniões não carecem de presença real de todos os membros pelo que são utilizáveis quaisquer meios tecnológicos que permitam o contacto imediato de todos os membros do Corpo.

6. A vontade de desvinculação, e a consequente extinção do Corpo, será anunciada numa reunião extraordinária.

Artigo 6.º

Partes convidadas

1. As partes a convidar apenas poderão ser convidadas para reuniões extraordinárias, excepto quando estas versem sobre uma Assembleia Magna da AAC iminente.

2. As partes convidadas nunca excederão o número de três.

3. Os seus pareceres nunca terão poder vinculativo.

4. Cada membro avisará com uma antecedência razoável da presença de partes convidadas por si, sujeitando-se o seu convite ao expresso no número 2. do artigo 4.º.

5. As partes convidadas serão informadas do seu estatuto antes das reuniões a que participem.

Artigo 7.º

Das votações

1. Todas as matérias discutidas e decididas devem sê-lo feitas sempre por unanimidade dos membros, ressalvadas as excepções indicadas por este Estatuto.

2. As partes convidadas nunca participarão das votações nem deverão contestar a posição tomada pelos membros do Corpo.

3. No caso de insanável discussão, a questão deverá ficar em aberto, aplicando-se sempre, no caso de lacuna, o que for mais harmónico com os princípios gerais do presente Estatuto.

4. Somente nas Assembleias Magnas da AAC se aceitarão maiorias vinculativamente decisórias.

5. O sufrágio, a havê-lo, nunca será secreto.

Artigo 8.º

Do Orçamento

1. O Corpo elaborará um orçamento para um determinado período que exija um tal documento.

2. O Orçamento será sempre aprovado por maioria, ainda que vincule somente as partes que o aprovem, de seguinte modo:

a) As despesas do Corpo serão partilhadas pelos membros aprovadores do Orçamento.

b) As receitas do Corpo serão distribuídas pelos membros aprovadores do Orçamento.

c) Quando ultrapassem as despesas do Orçamento votado anteriormente, as receitas serão distribuídas por todos os membros.

3. Cada membro tem o poder de veto desde que justifique o seu uso.

4. A contribuição de cada membro que aprove o orçamento será igual.

5. O Orçamento será redigido antes da execução das receitas e das despesas, devendo dele constar, para além das deliberações, os resultados da votação, e a assinatura de todos os membros. A sua publicação carece de votação de acordo com o artigo 7.º.

Título III

Da acção

Artigo 9.º

Na comunicação social

1. O Corpo terá um Órgão de Comunicação próprio. Aí constarão:

a) Obrigatoriamente, o presente Estatuto, as suas emendas e os seus anexos.

b) Os orçamentos do Corpo.

c) Comunicados do Corpo para o exterior.

d) Informações relevantes da AAC.

e) Notícias sobre a Educação e o Ensino Superior.

f) Outros conteúdos acordados pelos membros.

2. Não se prestarão declarações a quaisquer outros meios sem o prévio consentimento e reconhecimento do pleno teor dessas mesmas por parte de todos os membros do Corpo.

3. Qualquer publicação em qualquer meio será revisada por todos os membros.

4. É exigida a unanimidade para aprovação de uma publicação.

Artigo 10.º

Na Assembleia Magna da AAC

1. É obrigatória a presença de pelo menos um membro do Corpo em todas as Assembleias Magnas da AAC.

2. No caso de apenas comparecer um elemento, este deverá actuar de acordo com o deliberado na reunião extraordinária que antecedeu a este momento de acção.

3. Todos os membros que comparecerem nas Assembleias Magnas da AAC devem trajar de acordo com a praxe.

4. Quando levado ao púlpito por vontades discursivas, o membro discursador levará consigo o livro corrente do Tríptico Æminíaco, que abrirá na página com as deliberações respectivas à sua intervenção antes de orar e fechará depois de ter orado.

5. A qualquer membro é permitido, no decurso da oração, o uso de auxiliares de memória, desde que usados discretamente.

6. Qualquer leitura em público será de um texto obrigatoriamente aprovado em reunião anterior.

Revisão do Estatuto do Corpo

I. Apenas a unanimidade dos membros pode votar uma revisão a este Estatuto.

II. A revisão revestirá forma de norma de alteração e será indicada expressamente a mudança efectuada.

III. Em anexo ao Estatuto estarão as justificações para todas as alterações, assim como a data referente à alteração.

IV. A revisão será anunciada no órgão de comunicação do Corpo.

Este Estatuto, que oficializa a formação do Tríptico Æminíaco, foi ratificado unanimemente a 28 de Fevereiro de 2007, pelos seus membros.

Aditamento I ao Estatuto do TÆ

Dos métodos de votação na ausência de pelo menos um dos membros do TÆ na Assembleia Magna da AAC

Verificando-se uma situação em que não compareçam todos os membros do Corpo Académico numa Assembleia Magna da AAC, a votação será efectuada de acordo com as seguintes normas:

1. Em caso de ser uma matéria nunca antes votada pelo TÆ, os membros presentes abster-se-ão respeitando a falta de comparência do membro em falta.

2. Todavia, em matérias cuja posição do membro em falta seja amplamente conhecida por causa de uma discussão numa qualquer reunião, presumir-se-á que a sua posição se mantém.

3. Também será presumida a posição do membro em falta de acordo com as moções anteriormente votadas no mesmo âmbito de acção.

4. As presunções contarão como votos sem prejuízo do artigo 7.º, n.º 4.

5. Em caso de uma discordância entre a presunção do membro ou dos membros presentes na Assembleia Magna da AAC e a real vontade do ou dos faltosos, o membro em falta cuja vontade não foi bem representada terá o ónus de dar a conhecer a sua posição ao público através do órgão de comunicação previsto no Estatuto.

6. Em caso de dúvida, a abstenção é regra.

Aprovado unanimemente em reunião ordinária a 16 de Maio de 2007