07 outubro 2007

Acta: 2-10-2007

Rondando as dezasseis horas e quarenta e cinco minutos do segundo dia do mês de Outubro do ano de dois mil e sete, foi aberta, com a seguinte ordem de trabalhos, a reunião extraordinária do Tríptico Æminíaco a que esta acta se refere:

1) Conclusão da discussão acerca do processo eleitoral para a DG/AAC.

a) O que esteve mal no ano passado?

b) Propor alternativas para os problemas apontados.

2) Discussão da proposta do governo para o novo sistema de empréstimos.

a) Propiciará isto aumento da propina nos anos vindouros?

3) Análise do discurso proferido pelo Reitor na Abertura Solene das aulas.

4) Organizar material em arquivo e actualizar blogue.

a) Como melhor utilizar o blogue para lançar comunicados?

No momento do encerramento da reunião, pelas dezoito horas e quinze minutos, estavam deliberados e assentes os pontos seguintes:

1) Questionamos da efectiva funcionalidade da Comissão Eleitoral pelo facto de não vermos ser tomados procedimentos conducentes à justa penalização das listas em virtude das denunciadas e comprovadas queixas de caciquismo, desrespeito ecológico, e outros abusos, e questionamos igualmente a natureza passiva deste órgão, propondo que passe a ser também activo, i.e., que não se limite a trabalhar com os dados que lhe são enviados, mas também os procure recolher com investigação própria, por meios a definir em Magna adequada (art. 86.º dos Estatutos da AAC).

2) No referente ao presente ponto, deparámo-nos com a necessidade de esclarecer as seguintes questões, muito debatíveis, que devem ser discutidas convenientemente para permitir a construção de uma opinião definitiva na questão inicialmente lançada:

No que concerne ao pagamento das propinas, devem diferenciar-se os estudantes também em função do curso que frequentam, e das necessidades orçamentais específicas deste?

Os critérios jurídicos que regulam o aumento da propina, apesar de se orientarem sempre para não possibilitar o aumento desmesurado desta, parecem ser suficientemente vagos para permitir, agora que o sistema de empréstimos permite a todos a oportunidade de frequentar o ensino superior, ninguém sendo excluído pela impossibilidade de pagar o valor da propina, que esta aumente livremente, a coberto da flexibilidade oferecida pelos empréstimos.

Relacionação com a problemática do aumento de propinas pré-anunciada (no ano vindouro ou no máximo daqui a dois anos) e as soluções encontradas para fazer face a essa situação.

Não houve tempo suficiente para abordar nenhum dos pontos remanescentes. Estes serão extrapolados para a ordem de trabalhos da próxima reunião a ser realizada, sendo plausível a realização de uma reunião extraordinária com o intento específico de os cobrir devidamente.

Acta: 26-09-2007

Rondando as dezassete horas e vinte minutos do vigésimo sexto dia do mês de Setembro do ano de dois mil e sete, foi aberta, com a seguinte ordem de trabalhos, a reunião ordinária do Tríptico Æminíaco a que esta acta se refere:

1) Decidir pelo envio ou não de um artigo a ser publicado no jornal A Cabra.

a) Devemos, de todo, publicar algo?

b) Se sim, o quê?

2) Discussão acerca do processo eleitoral para a DG/AAC.

a) O que esteve mal no passado?

b) Propor alternativas aos problemas apontados.

3) Discussão da proposta do governo para o novo sistema de empréstimos.

a) Propiciará isto um aumento da propina nos anos vindouros?

4) Análise do discurso proferido pelo Reitor na Abertura Solene das aulas.

5) Organizar material em arquivo e actualizar blogue.

a) Como melhor utilizar o blogue para lançar comunicados?

No momento do encerramento da reunião, pelas dezanove horas, estavam deliberados e assentes os pontos seguintes:

1) Ambas as alíneas foram avaliadas separadamente:

a) Apesar da divisão de opiniões, concluiu-se que, dada a relativa imaturidade dos trabalhos até agora desenvolvidos, ainda não é o momento oportuno para tomar este tipo de iniciativa.

b) Ainda que a decisão final tenha sido pela não publicação, durante o processo de discussão foi abordada realisticamente a opção de publicar, e seguindo essa linha de pensamento foram consideradas duas possibilidades para dar corpo ao artigo; uma meramente expondo a existência do e demonstrando assim como em Coimbra a praxe ainda significa grupos académicos de tertúlia e não apenas de boémia, aproveitando ainda para expor os nossos objectivos e trabalho feito. Outra, em que se fizesse um apelo ao sentido de praxe e de participação directamente ao público, visto que não foi obtida resposta ao nosso comunicado por parte do Dux Veteranorum. A ser decidido por esta segunda publicação, o artigo definitivo teria sido uma adaptação do texto da autoria do Nelson, que será incluído sem qualquer alteração ao original, como primeiro anexo à acta.

2) Sobre este ponto foi elaborado um esboço, mas a duração da reunião não permitiu o seu desenvolvimento apropriado.

Não houve tempo suficiente para abordar nenhum dos pontos remanescentes. Estes, assim como aquele que foi incompletamente tratado, serão extrapolados para a ordem de trabalhos da próxima reunião a ser realizada, sendo plausível a realização de uma reunião extraordinária com o intento específico de os cobrir devidamente.

Anexo I:

Invulgar parece que nos dias correntes surjam interesses descomprometidos e vontades organizadas. Para nós é natural, e natural é também o esforço que intentamos para tornar a nossa academia num lar intelectual e não numa prisão de preguiças e inércias. E quando a paternalidade professoral se dilui na leveza da abordagem estudantil ao mundo universitário, quando o núcleo familiar já não é uma presença mas um refúgio, quando as amizades se moderam com o dispersar dos caminhos optados, a praxe académica surge como um importantíssimo instrumento de salvaguarda psicossocial… Desaproveitado, incompreendido e insultado.

É por estas razões que, em Defesa da Praxe e com o inconformismo estudantil que é também marca do nosso Corpo Académico, manifestamos as nossas preocupações e os nossos intentos.

Muitos dos que agora nos lêem já vêem uma mancha infamante no termo Praxe. Praxe lembra facilmente violência, abusos, vicio, corrupção… Não nos devemos insurgir contra isto? Capa e Batina não podem mais ter o valor de igualdade, dignidade, honorabilidade e irmandade académica? Estaremos condenados ao opróbrio, à generalização, ao vazio? Desistiremos de setecentos anos de história?!

Nós, nunca!

Apostamos na razoabilidade. Enviámos uma proposta ao Conselho de Veteranos, publicada no nosso blogue. Este artigo apenas pretende despertar consciências e lembrar que desistir é fácil e o que é fácil não é de Estudante de Coimbra!