16 maio 2007

Manifesto de Pedro L. P. de Sousa e Silva

Pergunto-me o que vocês vêm quando olham para Coimbra.

Decerto, muita gente de passagem não vê mais que casas e ruas. Outros, que o Mondego viu nascer, vêm sonhos e vidas, e um lar. Outros ainda, verão um projecto, uma escapatória, uma família, uma paisagem, um negócio, um quotidiano... Quantos mais significados terá Coimbra, escondidos no íntimo de cada um que conhece o seu nome?

Também eu vejo em Coimbra uma míriade de significados. Em destaque, no meio de muitos, vejo uma Academia. Vejo o investimento de milhares de jovens que procuram um bom amanhã: eles constroem esse amanhã.

Não o fazem sozinhos, mas numa equipa constituída por todos os estudantes, por todos os docentes, por todos os funcionários, e por todos os que coordenam e administram este todo. É uma grande equipa, na qual se inclui a nossa nação e quiçá uma comunidade ainda mais vasta, que está empenhada em garantir que amanhã existam mais pessoas melhor formadas, mais trabalhadores mais eficientes, contribuindo para melhorar ainda mais as coisas boas que só se conquistam com suor, e levando em última instância a deixar o mundo melhor do que o encontrámos.

É isto que eu vejo em Coimbra, e o ideal pelo qual me comprometo a lutar. Quero fazer parte activa desta equipa, e por isso integro o Tríptico Æminíaco que vemos nascer. Acredito que, com a companhia do Luís e do Nelson, poderei contribuir para os rumos da academia com uma palavra sensata, neutra, sem a turbidez que acarretam partidos e políticas. Desejo contribuir, não para que haja mais acção, mas para que a que existe seja melhor. Quero representar uma voz desinteressada, sem quaisquer lucros ou rendimento ou proveito próprio senão o que usufruirei por viver num mundo realmente melhor e mais belo.

Esse é o meu objectivo. É a minha visão quando vejo Coimbra.


Pedro Silva.

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